A nova geração do Chevrolet Prisma cresceu, ficou mais potente e acrescentou itens de série. O sedã derivado do hatch Onix continua a ser oferecido com motor 1.0 e 1.4 (bicombustíveis), com câmbio manual de cinco marchas, e duas opções de acabamento, a LT e a LTZ (esta apenas para o trem de força mais potente). Em breve, de acordo com a montadora, a transmissão automática de seis velocidades (a mesma da Spin) também estará disponível na linha.
Chevrolet Prisma ganha segunda geração baseada no Onix (Fotos: Divulgação)
Em relação à primeira geração do modelo, os novos propulsores (agora chamados de SPE/4) passam a ter: 2 cavalos a mais na versão 1.0 (são 80 cv a partir de 6.400 giros) e 9 cv a mais na configuração 1.4 (106 cv disponíveis a 6.000 rpm). O torque não mudou muito, saltou de 9,7 kgfm para 9,8 kgfm e de 13,7 kgfm para 13,9 kgfm, respectivamente. Já no comprimento, a novidade aumentou 30 cm, ficou cerca de 10 cm maior no entreeixos (o mesmo do Onix) e espichou 6 cm na altura (agora mede 1, 70 m - idêntica também a do Onix). O porta-malas ganha destaque no comparativo das medidas. São 500 litros de capacidade, 61 litros a mais do que seu antecessor.
Em relação ao seu antecessor, sedã ficou 30 cm mais comprido. São 12 kg a mais, quando comparado ao Onix
O novo sedã da marca americana, que será produzido em Gravataí (RS), parte de R$ 34.990. A versão mais básica de acabamento traz de série sensor de estacionamento, direção hidráulica, freios ABS com EBD e air bag frontal, além de ajustes de altura do banco e do volante, rodas de aço de 14″, spoiler traseiro. O sistema multimídia MyLink é opcional na LT, assim como o ar-condicionado. Somando esses equipamentos o preço sobe para R$ 38.490.
Porta-malas ganhou mais 61 litros de capacidade
A opção intermediária (1.4 LT) traz também lanternas traseiras com lente escurecida e rodas de aço de 15″ com calotas integrais, por R$ 39.090. Já a topo de linha custa R$ 45.990 e acompanha ainda faróis de neblina, vidros traseiros e espelhos retrovisores com controle elétrico, computador de bordo com 5 funções: (consumo médio, velocidade média, autonomia, temperatura e tempo de viagem) e rodas de alumínio de 15″.
Não há regulagem de profundidade do volante em nenhuma das versões
COMPORTAMENTO - O novo rinal do Volkswagen Voyage (que parte de R$ 31.100) surpreendeu positivamente. No teste do motor 1.0, o modelo esbanjou mais fôlego do que seu antecessor e chegou a “enganar”, como se fosse um trem de força 1.4. O mesmo ocorreu na avaliação do 1.4, que parecia esconder um 1.6.
O desempenho de ambos agrada muito; acima dos 120 km/h a versão menos potente, começa a lembrar o motorista que é apenas 1.0, comum em qualquer modelo desta configuração. Não dá para exigir muito do torque (9,8 kgfm). Já na 1.4, não há esta dificuldade (são 13,9 kgfm). De 0 a 100 km/h (quando abastecido com etanol), o sedã é ágil e faz em 12,7 segundos (com motor 1.0) e 10,1 s (com propulsor 1.4). Bom tempo.
O câmbio manual arremata o trabalho do conjunto mecânico, com trocas precisas e equilibradas, aproveitando o máximo do que cada velocidade tem a oferecer. O isolamento acústico isenta os passageiros de ruídos vindos do lado de fora e o acabamento melhorou muito ao herdar pontos de outros modelos da marca, como Cobalt e o hatch Onix (o qual deriva).
O espaço interno acomoda os ocupantes com conforto, não há rixa entre joelho e bancos, por exemplo. Falta, porém, um encosto de cabeça para o passageiro do meio. A ergonomia também agrada com acesso fácil ao comandos e boa posição de dirigir. No entanto, poderia ficar melhor com ajuste de profundidade do volante, só está disponível a regulagem de altura do equipamento.
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