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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Câmbio Manual ou Automático: Qual é a Melhor Opção?



Cada vez mais cresce a oferta de veículos com câmbio (transmissão) automático no Brasil. Mesmo assim, o consumidor ainda é reticente quanto a essa tecnologia, que, por outro lado, é a principal opção de carro para os americanos – eles não se incomodam em pagar mais pelo conforto de dirigir os carros automáticos. Já os brasileiros seguem a tendência europeia em usar veículos com câmbio manual.

Por isso, ainda há muitos questionamentos dos motoristas referentes a qual é a melhor escolha. Eles querem saber, por exemplo, sobre a eficiência geral, o modo de funcionamento e a economia de combustível em relação a cada tipo de transmissão. Se você ainda tem dúvidas sobre qual dos sistemas é o mais indicado, veja nossas dicas e descubra as particularidades de cada tipo.

Motor regulado consome menos
Para que um veículo economize combustível, o motor precisa estar com a regulagem correta. Dessa forma, ele manterá a qualidade da reação de combustão durante a queima do combustível. E, com isso, haverá maior eficiência na transmissão da energia gerada pelo motor, que será transferida através das engrenagens da transmissão e outros mecanismos (locais em que sofrem perdas) até as rodas. Por essa razão, o motor e a transmissão sempre são concebidos em conjunto.
A principal característica de um sistema de transmissão é a capacidade de multiplicar o torque gerado pelo motor, transferindo-o até as rodas. Atualmente, os câmbios mais usados pelos fabricantes são o mecânico (manual) e o automático.

O câmbio manual, usado pela maioria dos veículos em circulação no Brasil, depende totalmente da vontade do motorista. Para muitos consumidores, a  grande vantagem é poder decidir o momento para a troca manual de marchas, de acordo com a situação de dirigibilidade. Mas há quem não goste do sistema devido à necessidade de estar a todo momento controlando a embreagem ao longo do percurso. Já o câmbio automático opera as mudanças de marcha sem a interferência direta do motorista. É ele quem faz o trabalho de controle da embreagem nas mudanças, nas saídas e nas paradas de modo automático. 

Para muitos motoristas que encaram todos os dias o trânsito caótico das grandes cidades, esse sistema é uma boa opção, uma vez que a condução é mais tranquila. Além do ganho significativo em conforto, o câmbio automático tende a preservar a vida útil do motor, pois 
impede as variações bruscas de rotação que, geralmente, acontecem ao se usar um câmbio manual. As desvantagens são a perda de rendimento mecânico e um aumento do consumo de combustível.

Manual: manutenção mais barata
O câmbio manual apresenta benefícios em relação ao consumo de combustível, devido à alta eficiência mecânica, à maior aceleração, à maior vida útil e ao baixo custo de manutenção. Embora o câmbio automático tenha um custo mais elevado do que a de um carro manual (entre R$ 3 mil e R$ 5 mil), ele proporciona maior conforto e comodidade ao motorista e aos passageiros, por não gerar solavancos desnecessários durante o uso do veículo.

Nem todos os consumidores podem arcar com os custos de um carro automático. Se esse é o seu caso, uma boa pedida são os veículos com câmbio manual automatizado. Nesse tipo de automóvel, o motorista troca as marchas sequencialmente, mas sem acionar o pedal da embreagem. Na prática, o condutor tem todas as facilidades do câmbio automático, aliadas aos benefícios do modelo mecânico, como maior confiabilidade e manutenção mais barata. Para dirigir, o procedimento é sempre o mesmo. Entretanto, ela apresenta um consumo maior em relação ao câmbio manual.

Outra opção são os veículos com transmisão continuamente variável (CVT), que independe da ação direta do motorista na troca de marchas. Entretanto, a maioria das montadoras deixou de lado esse sistema, já que ele não foi tão bem aceito pelo consumidor brasileiro.
O elevado custo de carros com câmbio automático, automatizado e CVT influenciam nos gastos com manutenção, que são altos e exigem mecânicos especializados. Isso acarreta a depreciação no valor de revenda. Mas, seja qual for a transmissão que você escolher para seu carro, o importante é manter a manutenção em dia e seguir as orientações do fabricante.

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