O Fiat Siena liderou o segmento de sedãs pequenos em setembro de 2013, tendo logrado êxito em emplacar 12.647 unidade no acumulado mensal. É importante considerar, porém, que esse número congrega as vendas do Siena EL (geração anterior) e Grand Siena (modelo mostrado nas fotos).
Em segundo lugar ficou o VW Voyage, com 6.919 unidades vendidas, seguido, na terceira posição, pelo Chevrolet Classic, com 5.587 carros emplacados.
Na quarta posição temos outro modelo da Chevrolet, o Prisma, que vendeu 5.393 unidades em setembro.
A quinta colocação no mês ficou com o Hyundai HB20S, que logrou êxito de emplacar 3.911 carros.
Na sequencia temos Ford Fiesta Sedan, 6º, com 2.695 carros; Renault Logan, 7º, com 2.533 unidades comercializadas; Toyota Etios Sedan, 8º, com 2.324 veículos transacionados.
Nada adianta ficar procurando posto com combustível mais barato e economizar nas aceleradas se itens simples da manutenção do carro são esquecidos. A troca das peças nos prazos recomendados pelas montadoras interfere diretamente no consumo. Veja, abaixo, 10 pecados cometidos pelos motoristas que pesam no seu bolso na hora de abastecer. 1 - Velas - Responsável por introduzir a energia de ignição na câmara de combustão para iniciar a queima da mistura ar/combustível, as velas devem ser trocadas rigorosamente nos prazos que manda a montadora. Elas nem precisam estar falhando para comprometer o rendimento do carro e aumentar o consumo de combustível. O prazo varia de um modelo para outro, que pode ser de 15 mil a 100 mil quilômetros. E quando uma estragar, é preciso trocar o jogo (geralmente quatro).
2 - Filtros - Os filtros de ar, óleo e combustível são fundamentais para o funcionamento correto do motor. Eles também devem ser trocados rigorosamente nos prazos recomendados pela fabricante do veículo. Filtros de ar e combustível vencidos interferem diretamente na mistura de ar e combustível do carro, o que faz você ir mais rapidamente ao posto abastecer.
3 - Combustível batizado - Não é um item de manutenção, mas deve ser trata como uma medida preventiva. Esse é o grande vilão dos carros atualmente. Com o avanço da tecnologia, o sistema dos carros é bastante sensível para ler o combustível usado. Gasolina com querosene ou álcool com água vão interferir diretamente na média de combustível, além de comprometer outras peças do sistema de injeção. Abasteça sempre em locais com selo da ANP.
4 - Pneus - Pneus com pouco ar interferem diretamente no desempenho e, consequentemente, no gasto de combustível. A calibragem deve ser feita a cada 15 dias, obedecendo exatamente às recomendações da montadora para os pneus dianteiros e traseiros, conforme a lotação do veículo. Além de perigosos, pneus gastos também interferem na aerodinâmica dos automóveis.
5 - Alinhamento - O alinhamento das rodas (ou geometria) é fundamental para o desempenho dos veículos. Além de ter menos estabilidade e provocar desgaste nas peças, carros desalinhados exigem maior esforço do motor e, consequentemente, mais combustível é puxado do tanque. O alinhamento deve ser feito em todas as revisões ou, no máximo, a cada 10 mil quilômetros.
6 – Adaptações - Engenheiros gastam anos projetando um carro para que ele tenha o melhor desempenho possível e menor consumo com as peças originais. Por isso, não invente adaptações não-recomendadas. Pneus fora da medida, por exemplo, aumentam o gasto de combustível. Colocação de aerofólios e suportes que interferem na aerodinâmica do carro também vão fazer você gastar mais.
7 - Escapamento - Além de mais barulho, rodar com escapamento furado no carro pode provocar falhas e aumento do consumo. Isso acontece porque o funcionamento dos motores são influenciados pela chamada taxa de contra-pressão dos gases. Se alguma peça do escapamento está danificada, sejam os canos ou os silenciadores, há uma mudança nessa taxa, o que pode provocar falhas na marcha lenta, resultando em maior consumo de combustível.
8 - Embreagem - Se você tem hábito de andar com o pé na embreagem, esqueça. Isso irá desgastar o sistema. Quando a embreagem patina, ocorre perda na transmissão de potência entre o motor e as rodas. Isso, claro, faz aumentar o consumo.
9 - Freios - Parece óbvio, mas vale lembrar. Rodas travadas ou com algum tipo de atrito errado no freio interferem no rendimento do carro. A lógica é simples: o motor precisa fazer mais força para rodar e, claro, vai necessitar de mais álcool ou gasolina. Os freios dos carros devem ser revisados a cada 10 mil quilômetros.
10 - Arrefecimento - Todos os motores têm uma temperatura ideal de funcionamento. Se trabalham superaquecidos, perdem potência, o que gera aumento no consumo. É fundamental sempre trocar o aditivo do radiador no prazo recomendado pelas montadoras e revisar todo o sistema de arrefecimento, como mangueiras, válvula termostática e interruptores.
Muitas pessoas ficam em dúvida na hora de instalar um kit nitro no motor do automóvel. As dúvidas mais recorrentes giram em torno de saber qual kit escolher e como fazer a instalação correta em quantidade e segurança. No que se refere à primeira dúvida, vale dizer que a a escolha do melhor kit nitro deve variar de acordo com a potência que se deseja incluir ao automóvel, levado em consideração o modelo do veículo na qual o nitro será instalado.
Normalmente, a potência mínima dos giclês originais gira em torno dos 25 a 30 CV de potência, mas podem ser regulados tanto para menos como para mais. Alguns giclês de kit nitro já estão saindo com potência de 15 CV, porém, somente este acréscimo na potência não representa grandes vantagens e nem consegue ser notável uma diferença significativa, pois a percepção na potência do veículo acontece após um acréscimo de 30 CV ou superior.
No que tange a quantidade de nitro a ser injetada no motor, recomenda-se para que não haja quebras prematuras ou danos na parte mecânica uma injeção de quantidade equivalente a 40% da potência do motor original.
Kit Nitro
Já no que se refere à instalação do kit, vale dizer que este vai sempre variar de acordo com o modelo que se pretende instalar. É importante conhecer as dimensões do motor do automóvel a ser nitrado, mas principalmente a medida ideal da injeçãodo kit nitro, para evitar quebras prematuras e desgaste do motor. Recomenda-se usar em motores originais uma injeção de nitro que represente no máximo 40% da potência do motor, pois, uma adição superior a essa margem já estaria colocando o motor em risco.
Também é relevante saber que o “óxido nitroso” representa somente um ganho extra de potência, e não um novo motor que irá girar em velocidade elevada constante. Para se obter isso é preciso a instalação de outros componentes no motor, tal como um turbo ou um aspro.
O nitro vem sendo usado para os mais diversos fins nos automóveis, e não somente para a prática de “rachas” como a maioria pensa. É muito comum, por exemplo, pessoas que instalam o kit nitro no carro para obter mais segurança em ultrapassagens, conseguindo uma maior e melhor arrancada nesses momentos.
O consumidor que quer adquirir um carro zero Km deve ter alguns cuidados para que saia tudo certo durante a compra.
O maior sonho de consumo dos jovens brasileiros é possuir um veículo próprio. Esse dado foi revelado no levantamento feito pela datafolha que traçou o perfil do jovem brasileiro, em 2008. Vinte e oito por cento dos mil e quinhentos e quarenta e um jovens entrevistados, em todo o Brasil, disseram desejar ter um carro.
De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de veículos Automotores –Fenabrave, esse não é o sonho exclusivo dos jovens, mas de muitos brasileiros e tem se tornado realidade para muitos. No ano passado foram vendidos e registrados 5.444.387 veículos. Os carros de passeio e veículos comerciais leves tiveram um total de 3.329.170 unidades emplacadas em 2010, apresentando um aumento de 10,63% em relação ao ano anterior.
Os avanços da economia e as facilidades para financiamentos têm dado uma força para os que pretendem comprar um carro novo. Entretanto, antes de fazer esse investimento é importante estar atento a algumas informações para aproveitar plenamente essa conquista.
Assim, avaliar as necessidades e a finalidade antes da compra é fundamental para decidir qual o modelo de carro que melhor se adapta as suas necessidades. Levar em consideração fatores como: IPVA, licenciamento, seguro, manutenção, reparos, consumo de combustível – Confira dicas sobre eficiência no consumo de combustível dos veículos – estacionamentos, lavagens, depreciação, para que se possa calcular futuramente, os gastos com a manutenção do carro e desvalorização, em caso de revenda, podem fazer toda a diferença.
No que se refere ao seguro cabe lembrar que todo carro deve ter – obrigatoriamente - o seguro DPVAT – Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre. Este seguro, como já diz o nome, tem finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa dos acidentes. Outros tipos de seguros (roubo, perda total, dentre outros fatores), são contratados a parte e não são obrigatórios.
O preço costuma ser um item relevante na hora da escolha do carro. Para pesquisar o melhor preço o consumidor pode consultar a Tabela FIFE, que permite fazer comparação de preço de acordo com o mercado. A Tabela FIPE é um índice de preço médio feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que considera a variação de preços por região (integrando 24 estados). Ela serve também, como base para o cálculo do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), imposto obrigatório.
O Portal de finanças pessoais da IGF (Intelect Gerenciamento Financeiro) aconselha que antes de fechar a compra o consumidor deve testar o carro. Durante a negociação de compra, o consumidor pode pedir um test driver, ou seja, uma avaliação, acompanhada pelo vendedor, para verificar as funcionalidades do carro por dentro.
Escolhido o modelo e o preço que melhor se adapta a você é chegada a hora de negociar a forma de pagamento. Pode-se pagar a vista, a prazo através do Crédito Direto ao Consumidor, Consócios ou Leasing. De acordo com matéria publicada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, essas são as forma mais comuns. Entretanto, cabe analisar também qual a opção mais viável para o seu bolso. Listamos (na íntegra) abaixo a diferenças entre as formas de pagamentos ressaltadas pelo Idec:
À vista: é a compra mais indicada por possibilitar descontos e evitar futuras dívidas. Mas atenção: evite empréstimos em dinheiro para comprar o carro à vista, pois a taxa de juros é muito superior ao juros para financiamento direto de veículos (taxa média 5% ao mês) mais IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Na maioria das vezes, os juros acumulados do empréstimo não compensam o desconto obtido na compra do veículo;
Consórcio: nessa modalidade, o consumidor tem a opção de pagar o carro em prestações e sem juros – paga apenas a taxa de administração (chega em média a 10% o valor do veículo). Ao optar pelo consórcio, tenha paciência, pois pode demorar para que você seja contemplado;
Aquisição de veículos ou CDC (Crédito Direto ao Consumidor): nesse tipo de aquisição, o veículo é financiado pelos bancos ou pelas financiadoras e possui taxa de juros menores que o crédito pessoal (média 2% ao mês) mais IOF porque apresenta garantia ao financiador com a alienação fiduciária. Vale lembrar que, se a compra for realizada por meio do CDC, o documento do veículo CRV (Certificado de Registro do Veículo) é expedido em nome do comprador com a observação de que o bem está alienado (vinculado ao um financiamento) como garantia de dívida;
Leasing ou Arrendamento Mercantil: trata-se de uma opção inicial de “locação” com opção de compra no final. Nesta forma de pagamento, a taxa de juros é ligeiramente inferior ao crédito para aquisição de veículo por não possuir a cobrança do IOF. No final do período, o consumidor decide se fica com veículo e paga o valor combinado ou se devolve à concessionária. Em outras palavras, o consumidor só é o dono do carro ao final do pagamento. Até lá, o veículo é de propriedade do banco, sendo que no término do contrato o consumidor precisará solicita a transferência definitiva da propriedade ou indicar um terceiro.
Escolhida a forma de pagamento chega a hora de levar o carro para casa, mas antes tem a última dica para evitar que seu sonho vire pesadelo : checar o carro antes de retirá-lo da loja. Essa recomendação pode parece exagero de zelo, mas muitos defeitos de qualidade podem ser identificados em carros novos e, de acordo com o Procon-SP, o consumidor precisa ficar atento na hora de retirar o veículo zero da concessionária.
A assistente de direção do Procon-SP, Valéria Cunha, explica que uma das medidas mais importantes para se proteger desse tipo de problema é checar detalhadamente todo o carro antes de sair da loja. Segundo ela, assim resta pouca margem, na maioria dos casos, para a concessionária argumentar que o problema aconteceu por uso incorreto do carro.
“Dê uma boa conferida e, se apresentar algum problema, liste o que está inadequado para pedir a revisão sem tirar o carro da loja”, recomenda. Conseguir uma cópia da ordem de serviço da concessionária, que contém uma lista de possíveis defeitos, pode ser bem útil, pois o papel pode servir como comprovante de reclamação.
Engenheiros acreditam que este sistema oferece vantagens na tração e na dirigibilidade, comparado com outros sistemas. Alguns sistemas 4x4 permanentes têm o auxílio da reduzida para obter mais torque nas rodas, a maioria deles também pode possuir diferencial central bloqueável para situações off-road difíceis. Na estrada, o 4x4 permanente automaticamente fornece tração onde é necessária sem a interferência do motorista. Durante o off-road, é possível, em alguns modelos Land Rover, bloquear o diferencial central e, se necessário, passar para marcha reduzida para maximizar tração e controle. Ao colocar um diferencial central ou algum tipo de sistema viscoso de acoplamento entre os eixos frontais e traseiros, o 4x4 pode funcionar automaticamente, dependendo das condições de dirigibilidade. Estes sistemas detectam derrapagem das rodas e progressivamente travam os eixos frontais e traseiros para otimizar a tração. Nas situações em que haverá a necessidade de tração 4x4 intensa (ou seja, situações off-road), você pode engatar o 4x4 bloqueado e/ou 4x4 reduzido em praticamente todos estes sistemas. Caixas de transferênciaComo o nome sugere, a caixa de transferências repassa tração da transmissão para os eixos cardã frontais e traseiros. Também tem duas relações de marchas que servem para todas as marchas do câmbio. Um câmbio automático de 4 velocidades oferece, por exemplo, oito marchas para frente e duas relações de marchas para trás com uma caixa de transferência. Para a utilização comum na estrada, é melhor manter a caixa de transferência em longa - em outras palavras, dirija o veículo como se você estivesse dirigindo qualquer outro carro que não tivesse a caixa de transferência. Para condições off-road, em baixa velocidade ou algumas situações de reboque em estrada, você pode querer mudar para reduzida, basicamente aumentando o torque nas rodas e dando maior controle nas descidas. Quer seja rebocando um barco pesado em uma subida ou descendo ladeiras íngremes, a marcha reduzida pode dar uma clara vantagem sobre a normal, pois evita danos à embreagem. Qual é o melhor?Então, qual o melhor sistema para você? Se o seu veículo passará a maior parte do tempo na estrada e não vai enfrentar condições extremas, você pode considerar um 4x4 parcial. Mas pense em chuvas, tempestades ou mesmo neve (viagens pelo extremo sul da América Latina, por exemplo) e os motivos para adquirir um 4x4 integral ou permanente se tornam mais atraentes. Porém, se você deseja a segurança de saber que está sempre em 4x4, pronto para enfrentar qualquer terreno, então sua escolha tem de ser por 4x4 permanente.
A Ford introduziu um novo conceito de câmbio automático com o lançamento do Novo EcoSport e do New Fiesta com transmissão sequencial PowerShift.
Com seis velocidades e sistema de dupla embreagem, a principal vantagem da transmissão é unir o conforto da transmissão automática com a esportividade das trocas manuais.
A tecnologia oferece três modos de condução: D, para trocas de marcha suaves e econômicas; S, esportivo, com um nível de rotação mais alto e preparado para retomadas; e manual sequencial, para o motorista usar a faixa de rotação de sua preferência.
Detalhe do Câmbio PowerShift
Com o lançamento do Novo EcoSport e do New Fiesta com transmissão sequencial PowerShift, a Ford introduziu um novo conceito de câmbio automático, que dá aos dois veículos um padrão exclusivo de desempenho e economia de combustível na categoria. A principal vantagem dessa tecnologia é unir o conforto da transmissão automática com a esportividade das trocas manuais, de forma muito mais rápida e sem perda de torque ou desperdício de energia.
Novo EcoSport PowerShift
"É a transmissão mais avançada que existe e a Ford é a primeira a usá-la em carros de volume. Até então, ela só era vista em carros esportivos de luxo, já que é a única com capacidade de combinar trocas automáticas com alta performance", diz Fábio Okano, gerente de Engenharia Veicular da Ford.
Com seis velocidades e sistema de dupla embreagem, a transmissão PowerShift é um dos diferenciais que têm contribuído para o sucesso do Novo EcoSport e do New Fiesta, com um padrão superior de dirigibilidade, eficiência e conforto. Um vídeo sobre o seu funcionamento pode ser visto neste link.
Outro ponto que diferencia a nova transmissão é a durabilidade. Como não utiliza fluidos nem conversores de torque, ela é isenta de manutenção ou troca de peças de desgaste. Da mesma forma, seu sistema dispensa a substituição dos discos de atrito.
Interior Novo EcoSport PowerShift Titanium
"A PowerShift não exige a troca periódica do fluido nem conta com outros itens de desgaste. Todos os seus sistemas foram projetados para durar o tempo de vida útil da transmissão, o que não acontece com as automatizadas existentes hoje no mercado", acrescenta Okano.
PowerShift x automatizadas
Detalhe das opções do modelo
Por se tratar de uma tecnologia nova, é comum haver confusão do sistema de funcionamento da PowerShift sequencial com as chamadas transmissões automatizadas.
"A transmissão automatizada é uma transmissão manual que recebeu atuadores eletrônicos, com controlador eletrônico para a troca de marchas. A PowerShift é diferente, ela já nasceu automática, só que com um conceito mais sofisticado e eficiente para aprimorar o seu desempenho. Tecnicamente, além de usar dois eixos de saída ela dispensa conversor de torque", explica Okano.
Dupla embreagem
A caixa PowerShift conta com duas embreagens. Uma engata as marchas ímpares (primeira, terceira e quinta) e a outra as pares (segunda, quarta e sexta). Por isso ela é chamada de sequencial. Sempre que se faz uma troca, a marcha seguinte já está engatada – na verdade, o que ocorre é uma alternância de embreagem.
Interior New Fiesta PowerShift Titanium
"É como um DJ operando dois toca-discos. Quando ele quer mudar a música, a outra picape já está no ponto, pronta para entrar em ação", compara o engenheiro.
New Fiesta PowerShift Titanium
O sistema de dupla embreagem permite que não haja interrupção de torque entre as trocas, com um aproveitamento mais eficiente da energia e torque do motor. Por isso, é utilizado também em carros de competição.
Detalhe no botão de troca mamual
Modos de condução
A transmissão PowerShift oferece três modos de condução: D, para trocas de marcha suaves e econômicas; S, esportivo, com um nível de rotação mais alto e preparado para retomadas; e manual sequencial, para o motorista usar a faixa de rotação de sua preferência. O seu funcionamento suave e sem oscilações também contribui para o nível de conforto e silêncio interno encontrado no Novo EcoSport e no New Fiesta.
Cada vez mais cresce a oferta de veículos com câmbio (transmissão) automático no Brasil. Mesmo assim, o consumidor ainda é reticente quanto a essa tecnologia, que, por outro lado, é a principal opção de carro para os americanos – eles não se incomodam em pagar mais pelo conforto de dirigir os carros automáticos. Já os brasileiros seguem a tendência europeia em usar veículos com câmbio manual.
Por isso, ainda há muitos questionamentos dos motoristas referentes a qual é a melhor escolha. Eles querem saber, por exemplo, sobre a eficiência geral, o modo de funcionamento e a economia de combustível em relação a cada tipo de transmissão. Se você ainda tem dúvidas sobre qual dos sistemas é o mais indicado, veja nossas dicas e descubra as particularidades de cada tipo.
Motor regulado consome menos
Para que um veículo economize combustível, o motor precisa estar com a regulagem correta. Dessa forma, ele manterá a qualidade da reação de combustão durante a queima do combustível. E, com isso, haverá maior eficiência na transmissão da energia gerada pelo motor, que será transferida através das engrenagens da transmissão e outros mecanismos (locais em que sofrem perdas) até as rodas. Por essa razão, o motor e a transmissão sempre são concebidos em conjunto.
A principal característica de um sistema de transmissão é a capacidade de multiplicar o torque gerado pelo motor, transferindo-o até as rodas. Atualmente, os câmbios mais usados pelos fabricantes são o mecânico (manual) e o automático.
O câmbio manual, usado pela maioria dos veículos em circulação no Brasil, depende totalmente da vontade do motorista. Para muitos consumidores, a grande vantagem é poder decidir o momento para a troca manual de marchas, de acordo com a situação de dirigibilidade. Mas há quem não goste do sistema devido à necessidade de estar a todo momento controlando a embreagem ao longo do percurso. Já o câmbio automático opera as mudanças de marcha sem a interferência direta do motorista. É ele quem faz o trabalho de controle da embreagem nas mudanças, nas saídas e nas paradas de modo automático.
Para muitos motoristas que encaram todos os dias o trânsito caótico das grandes cidades, esse sistema é uma boa opção, uma vez que a condução é mais tranquila. Além do ganho significativo em conforto, o câmbio automático tende a preservar a vida útil do motor, pois
impede as variações bruscas de rotação que, geralmente, acontecem ao se usar um câmbio manual. As desvantagens são a perda de rendimento mecânico e um aumento do consumo de combustível.
Manual: manutenção mais barata
O câmbio manual apresenta benefícios em relação ao consumo de combustível, devido à alta eficiência mecânica, à maior aceleração, à maior vida útil e ao baixo custo de manutenção. Embora o câmbio automático tenha um custo mais elevado do que a de um carro manual (entre R$ 3 mil e R$ 5 mil), ele proporciona maior conforto e comodidade ao motorista e aos passageiros, por não gerar solavancos desnecessários durante o uso do veículo.
Nem todos os consumidores podem arcar com os custos de um carro automático. Se esse é o seu caso, uma boa pedida são os veículos com câmbio manual automatizado. Nesse tipo de automóvel, o motorista troca as marchas sequencialmente, mas sem acionar o pedal da embreagem. Na prática, o condutor tem todas as facilidades do câmbio automático, aliadas aos benefícios do modelo mecânico, como maior confiabilidade e manutenção mais barata. Para dirigir, o procedimento é sempre o mesmo. Entretanto, ela apresenta um consumo maior em relação ao câmbio manual.
Outra opção são os veículos com transmisão continuamente variável (CVT), que independe da ação direta do motorista na troca de marchas. Entretanto, a maioria das montadoras deixou de lado esse sistema, já que ele não foi tão bem aceito pelo consumidor brasileiro.
O elevado custo de carros com câmbio automático, automatizado e CVT influenciam nos gastos com manutenção, que são altos e exigem mecânicos especializados. Isso acarreta a depreciação no valor de revenda. Mas, seja qual for a transmissão que você escolher para seu carro, o importante é manter a manutenção em dia e seguir as orientações do fabricante.
Equipamento será obrigatório em todos os veículos produzidos e vendidos no Brasil a partir de 1º de janeiro
Sueli Osório
A partir de 1º de janeiro de 2014 todos os veículos produzidos e vendidos no Brasil deverão ser equipados com freios ABS. Para o engenheiro mecânico André Brezolin, integrante da Seção Caxias do Sul da SAE Brasil, a resolução n° 380 do Contran, de 28 de abril de 2011, que torna o item obrigatório em 100% dos veículos, é um passo muito importante para aumentar o nível de segurança, visto que, atualmente, apenas uma pequena fatia da frota que circula no País possui o equipamento se comparada a de outros mercados, onde a grande maioria dos veículos conta com esse equipamento de segurança.
O sistema ABS proporciona benefícios como a não derrapagem do veículo e, consequentemente, o aumento da estabilidade em condições de frenagens de emergência, permitindo que o usuário possa desviar de obstáculos enquanto freia, reduzindo a distância de parada em até 30%.
Com a redução das distâncias de parada proporcionada pelo uso do ABS, espera-se uma redução significativa no número de acidentes provocados pelo travamento pré-maturo das rodas.
Além disso, a utilização do sistema ABS abre portas para o uso de outras tecnologias associadas, como o EBD (Electronic Brake Distribution) ou Distribuição Eletrônica de Frenagem e o ESP (Electronic Stability Program) ou Programa Eletrônico de Estabilidade. “Estes sistemas, quando usados em conjunto com o ABS, permitem o aumento significativo no controle da trajetória do veículo em várias condições adversas, como frenagens em curvas ou desníveis em situações de pista seca ou molhada”, explica Brezolin.
Segundo o engenheiro, cabe salientar que somente a obrigatoriedade do uso do sistema ABS não será suficiente para alcançarmos os patamares de segurança de países desenvolvidos. “Temos de repensar nossas normas e regulamentações de segurança vigentes para que possamos atingir altos níveis de segurança veicular”, diz.
Como funciona
O ABS (Anti-lock Braking System) é um sistema de frenagem que evita que a roda bloqueie e entre em derrapagem quando o pedal do freio é pisado fortemente, evitando a perda de controle do veículo.
Esse sistema é composto por sensores que monitoram a rotação de cada roda e a compara com a velocidade do veículo. Esses sensores medem a rotação e passam essas informações para a unidade de controle do ABS. Se essa unidade detectar que alguma das rodas está na eminência de travar, haverá a intervenção da central em milésimos de segundo, modulando a pressão de frenagem, garantindo assim que a roda não trave e proporcionando uma frenagem mais segura.
Quais as diferenças em relação à frenagem sem ABS?
Durante o uso normal do freio (fora da eminência de travamento das rodas), o condutor não irá perceber nenhuma diferença na utilização do freio. Contudo, quando o ABS estiver em funcionamento em condições de frenagem de emergência, em que as rodas estão no limite de travarem, ocorrerá uma forte vibração e ruído no pedal de freio. “Esta vibração é provocada pelo fluido no contrafluxo do sistema, causado pela bomba de recalque empurrando o fluido no sentido contrário, buscando a equalização da pressão hidráulica dos freios, a fim de evitar o travamento das rodas”, explica o engenheiro.
Este efeito é absolutamente normal e o condutor não deve, em hipótese alguma, aliviar a pressão ou a força sobre o pedal de freio para não causar a ineficiência do sistema de ABS e, consequentemente, o aumento da distância de frenagem.
Em caso de emergência, o motorista deve pressionar o pedal de freio e manter a pressão sobre ele com força máxima, pois o ABS não deixará as rodas travarem.
História
Os primitivos sistemas de ABS foram desenvolvidos por Dunlop para uso em aeronaves no início da década de 1950. Segundo Brezolin, o primeiro sistema de ABS utilizado em veículos de que se tem notícia data de 1969. Foi usado somente no eixo traseiro do veículo Ford Thunderbird. Estes equipamentos utilizavam sistemas analógicos e sistemas de acumulação de energia.
Em 1978, a empresa alemã Bosch desenvolveu o ABS que utilizamos atualmente, que está associado ao uso extensivo de sistemas eletrônicos e válvulas eletromecânicas. Foi empregado inicialmente pelos veículos de passeio da Mercedes-Benz e, logo após, pelos veículos da BMW e pela indústria japonesa de automóveis.
Em 1984, a empresa ITT desenvolveu um projeto de ABS que combinava componentes do sistema de freio, como o atuador do ABS, servo-freio e cilindro mestre.
Alguns marcos na história do ABS:
1978:
- Início da produção em escala;
- Peso do sistema: 6,9 kg;
- Custo aproximado: US$ 1.500;
1983:
- Sistema ABS chamado 2S, com unidade hidráulica e UCE separadas;
1989:
- Sistema ABS chamado 2E, com unidade hidráulica e UCE em um único componente;
1992:
- Tornou-se item de série nos veículos Mercedes-Benz;
1993:
- Sistema 5.0, com redução significativa de peso e volume e maior precisão no sistema de controle;
1995:
- Sistema 5.3;
1998:
- Sistema 5.7, associado ao uso do sistema ESP;
2000:
- O uso do ABS atingiu o índice de 60% dos veículos produzidos no mundo;
2001:
- Sistema 8.0;
2004:
- Torna-se item de série em toda a Europa;
- 2005:
- Sistema 8.1, com a integração dos sistemas ABS/ESP/TCS/EBD, peso de 1,4 kg, com menor ruído de funcionamento e melhor trepidação do pedal de freio , além de custo aproximado de US$ 350.
Atualmente, os freios ABS deixaram de ser um artigo de luxo e podem ser adquiridos em diversos carros, em alguns são itens de série e em outros é opcional. Além dos freios ABS, carros com um valor mais alto também oferecem o sistema EBD. Como não é possível falar de EBD sem falar em ABS, primeiramente explicarei um pouco sobre esse último.
O ABS (Anti-lock Braking System – sistema de freios Anti-travamento) é um sistema que ajuda o veículo a frear gradativamente, evitando o bloqueio das rodas. Possibilita que o condutor tenha maior controle sobre o veículo, evita as “famosas” derrapagens e, consequentemente, acidentes.
Ao acionar os freios, leitores óticos situados nas rodas enviam sinais elétricos ao módulo de comando do sistema que faz com que o freio seja liberado gradativamente e as rodas voltem a girar. Durante esse procedimento, o condutor pode sentir uma leve vibração no pedal de freio.
Sua vantagem em relação ao sistema de freio convencional é que o sistema ABS possibilita melhor estabilidade e dirigibilidade ao carro durante frenagens de emergência e o condutor consegue realizar manobras (desviar de obstáculos).
Já o sistema EBD (Eletronic Brake Distribution) funciona em conjunto com o sistema ABS e tem a função de distribuir a força de frenagem entre as rodas do veículo.
É um sistema interno que faz parte do módulo do ABS e monitora frequentemente as rodas traseiras, possibilita que as rodas traseiras sigam um comportamento similar ao das rodas dianteiras.
O sistema possui uma válvula mecânica sensível à carga localizada no eixo traseiro que ajuda no controle. Assim, o sistema possibilita a distribuição de força fazendo com que cada roda receba uma força de frenagem diferente.
Ele é muito funcional quando se guia um veículo com peso na parte traseira. Carros sem EBD, durante frenagens, costumam ter pelo menos 2/3 da força dos freios aplicada no eixo dianteiro, em picapes e caminhonetes essa proporção aumenta ainda mais. Já em carros com EDB, essa força é distribuída de acordo com o peso.
Se o veículo estiver cheio de passageiros de diferentes pesos, durante frenagens bruscas, o sistema EBD mandará uma força adequada para cada roda impedindo que o veículo perca a estabilidade.
Sua principal vantagem é que o sistema funciona da mesma maneira em curvas, mantendo a curva de frenagem o mais próximo possível da ideal.
Como o EDB é um componente do sistema ABS, caso algum componente deste esteja com defeito o EBD não funcionará. Assim, será necessário levar o veículo para manutenção o mais rápido possível.
Como foi dito anteriormente, infelizmente, o sistema EDB só é disponibilizado em carros mais caros. Mas em relação aos freios ABS há uma ótima notícia.
Já foi publicada no Diário Oficial uma lei que obriga, a partir de 2014, que todos os carros importados e os carros fabricados no Brasil deverão vir com freios ABS e airbag frontal de série (desde os modelos populares mais simples). O bom é que teremos mais segurança mas acho que, certamente, teremos que pagar um valor a mais por isso, como tudo no Brasil.
Aproveite e saiba mais sobre os diferentes tipos de direção(mecânica, elétrica, hidráulica, etc) e diferentes tipos de câmbios(manual, automático, automatizado, etc).
A Honda mostra os detalhes da terceira geração do seu monovolume Fit. Trata-se do Novo Honda Fit 2014, carro que chega com um desenho totalmente reformulado, maior eficiência energética e, claro, uma versão híbrida.
O novo Honda Fit 2014 se distancia, em termos estéticos, de seus predecessores, adotando um nova linguagem estilística chamada de "Exciting H Design".
A forma básica do Fit, em monovolume, porém, permanece, mas agora com uma abordagem bem mais agressiva, tanto na dianteira quanto na traseira. Em termos dimensionais, o entre-eixos cresceu cerca de 5 centímetros, e tem como principal objetivo emular o comportamento dinâmico do VW Polo. Além disso, temos uma nova geometria da suspensão, e foi adicionando um eixo de torção em H na suspensão traseira.
Além disso, nas laterais observa-se linhas mais recortadas, vincos profundos na carroceria, e um desenho que parece o mais sofisticado de todas as gerações do FIT.
No interior há importantes alterações, apesar de a temática simplista permanecer como pano de fundo. Simples, mas tecnológico, já que a maioria dos botões do painel foi substituída por controles de toque. Há uma grande tela touch-screen que fica embutida no painel onde normalmente se encontram o sistema de áudio, sendo esse sistema com uma interface parecida com a dos smartphones. Os controles do ar-condicionado são novos também, agora utilizando peças de toque macio.
O layout do painel de instrumentos segue muito do que foi mostrado no Honda SUV Urban Concept no início deste ano - um conceito que antecipa um novo crossover baseado no FIT que pretende impor concorrência a Juke Nissan, Ford EcoSport e também ao Volkswagen Taigun.
Mecânica
No caso do modelo híbrido, temos como principal vantagem o fato de ter ficado 35% mais econômico que o modelo de segunda geração, alcançado 36,4 km/l. O motor 1.5, de quatro cilindros está associado com outro elétrico, resultando em uma potência total de 132 cv a 6.000 rpm e 17,3 mkgf de torque a 5.00 rpm.
No caso do modelo de entrada, tem-se um motor 1.3 de 100 cv e 13,7 mkgf de torque, trabalhando com um câmbio CVT. A versão intermediária, RS, adota um 1.5 i-VTEC de 132 cv e uma transmissão manual de seis marchas.
O Honda Fit Híbrido é o primeiro carro equipado com o sistema SPORT Hybrid Drive Inteligente de dupla embreagem (i-DCD) - que é uma nova tecnologia de propulsão da Honda para veículos pequenos, que substitui o atual sistema híbrido IMA. Esse sistema adota um motor elétrico de alta potência e bateria de íon-lítio.
Agora, o Honda Fit Híbrido 2014 pode ser operado como um carro elétrico completo. O motor em questão é um quatro cilindros 1.5L ciclo Atkinson, que está associado com uma transmissão de dupla embreagem de sete velocidades. Além disso, temos o novo motor elétrico UIP (unidade de energia inteligente), sistema de freios com assistência elétrica, compressor elétrico - sistemas que trabalham em cooperação para alcançar os números de eficiência apontados.
O Novo Honda Fit 2014 fará sua estréia oficial no âmbito do Salão do Automóvel de Tóquio, que ocorre em novembro.
Conclusão
O novo Honda Fit 2014 chega com um novo desenho externo e interno, novo conjunto motriz e muitas inovações. No Brasil, o início da produção começa ainda no primeiro semestre de 2014, com alterações na mecânica em relação ao modelo japonês, já que, aqui, provavelmente adotará os mesmos motores 1.4 e 1.5 flex de até 101 cv e 116 cv presentes no modelo atual.